Uma nota prévia, para dizer que no que toca a cursos superiores sou um pouco fundamentalista, admito : Para mim Direito e Medicina, são os dois cursos superiores, por eleição.
De qualquer forma, para além destes dois, que pela sua abrangência, tradição, exigência e reconhecimento, são como disse, os dois cursos que mais reconheço, existe um conjunto de outros cursos muito importantes. Não querendo me esqueçer de nenhum, a saber:
Economia
Gestão
Enfermagem
Farmácia
Engenharias ( As várias engenharias )
Arquitectura
Artes ( Um curso nuns moldes diferentes do que existe, mais abrangente e congregando mais campos da arte, acabando com os semi-cursos existentes)
Informática, Publicidade e Marketing
Ciencias da Comunicação ( nos antigos moldes e não na distinção que agora acontece, um pouco absurda quanto a mim, de dividir o curso em vários fragmentos)
Enfim, poderiámos aqui acrescentar mais alguns, por exemplo um curso de Ciências não exactas( congregando Sociologia,Filosofia, Psicologia ) com uma abrangência que permitisse aos alunos aprenderem as matérias que mais apreciam sem estarem condenados, mais que provavelmente, ao espectro do desemprego.
Isto tudo, para afirmar uma ideia que tenho desde Há algum tempo, e que aproveito já para dizer que a mesma não vincula, obviamente, nenhum dos outros autores deste blogue, alguns deles até sei que discordam desta solução, de termos um número de cursos superiores bem menor do que as actuais centenas que existem. Posso achar giro tirar saber mais um pouco, no domínio dos estudos asiáticos, mas penso que ocupar 3+2 anos da minha vida para tirar um curso superior sobre essa matéria, é, para além de algum tempo perdido uma cerdidão de desemprego quase garantida. Mesmo cursos muito interessantes como existem hoje como a Filosofia, a Sociologia ou a Ciência Política perdem por serem dados de forma fragmentada, condicionando verdadeiramente o aluno.
Ou seja, escolhe-se uma entre 4 ou 5 áreas no ensino secundário geral ( Escolha, quanto a mim exigida numa fase muito prematura da vida do jovem ) e depois, mais tarde, já se pode escolher entre 200 ou 300 cursos.
Seria preferível, quanto a mim, menos cursos mas mais abrangentes. Suponhamos o exemplo de Direito : Qual seria o sentido de existir um curso de Direito Penal, outro de Direito Civil e outro de Direito Constitucional? E acreditem que matéria não falta...
Mais, penso mesmo que isto seria um passo importante rumo a um sistema mais unificado de ensino que combatesse as desigualdades gritantes nos estágios de ensino em Portugal ; No Ensino Básico passa-se de ano com 3 negativas, sendo se empurrado ano após ano. No Ensino secundário tem que se fazer todas as disciplinas. No Ensino Superior a dificuldade aumenta substancialmente.
Tenho um esboço do que para mim seria um sistema de ensino mais equilibrado. Contudo é so um espoço. Pelo que aguardarei mais algum tempo para aqui o publicar. De qualquer forma a implementação de exames na 4ªClasse, 6ºAno, 9ºAno ( exames a sério ) é fundamental. Penso ainda que se pode transpor algumas cadeiras fundamentais do ensino secundário logo para os últimos anos do ensino básico, como é o Caso da Filosofia. O Inglês pode efectivamente ser matéria no 1ºCiclo. Desta forma, poderia existir uma maior exigência desde mais cedo. Por outro lado com menos cursos, mas mais abrangentes, poderia se apostar muito mais nos mestrados, com um regime de, por exemplo 4 anos ( curso geral ) + 2 anos de um específico. Como exemplo aquele curso que sugeri de ciências não exactas, 4 anos de componente geral + 2 anos de sociologia ou de filosofia por exemplo. Não se entraria no mercado de trabalho mais tarde, pois poderia se encurtar um pouco mais o tempo do ensino secundário e básico. Mas como vos digo é tudo um pensamento. Uma ideia. Sem qualquer comprovação técnica ou sociológica. Admito que esteja a dizer ou a propor o maior dos disparates.
Mas " entre amigos " penso que se pode dizer, às vezes, o que pode ser um disparate...
terça-feira, 23 de outubro de 2007
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