Não estou nas melhores das condições para escrever este post. A imaginação não é abundante. O cansaço é enorme, depois de um dia de aulas, e uma noite com apenas 3 horas de sono. Mas como talvez, estas más condições para a escrita estão relacionadas com o conteúdo do post, poderei ter o perdão das caras leitoras e dos caros leitores deste post.
Falo-vos de ambição. Ambição de nos superarmos todos os dias. De sermos melhores que nós próprios todos os dias. De rectificarmos ou minorarmos os nossos defeitos, potenciar as nossas qualidades, e tentar fazer mais e melhor do que aquilo que atingimos anteriormente.
Todos temos qualidades e todos temos defeitos. Sempre será assim. Contudo acho que é possível, por um lado, potenciar as qualidades ao máximo, ao invés de as deixarmos adormecidas no decorrer da nossa vida, e por outro lado, minimizarmos os nossos defeitos. Se percebemos que temos um defeito, não o devemos dramatizar nem hiperbolar, é algo normal. Mas devemos pensar sobre ele e tentarmos rectifica-lo, com o intuito de conseguirmos que os defeitos sejam cada vez mais esbatidos e as qualidades cada vez mais nítidas.
Lembro-me de chegar à minha escola secundária e querer ser presidente da Associação de Estudantes. Tinha 15 anos e 3 semanas de escola. As frases variavam entre um " Não tens hipóteses " e um " Puto, cura-te quem ganha é a malta do 12º ano ". Pus umas folhas a4 nos postes da escola, com meia duzia de ideias. Sobretudo falei com imensas pessoas querendo passar as minhas ideias. Ganhei com mais de 70% dos votos.
Depois lembro-me também de chegar à JSD. À minha secção. Também pareceria impossível de um dia a ganhar. Muito menos com apenas 19 anos. Não conhecia ninguém que tivesse sido presidente de secção tão novo. Tinha um conjunto de pessoas, os meus adversários, que formaram uma lista forte. Liderados pela antiga vice-presidente, com anos e anos de JSD. Pareceria que as hipóteses eram mínimas. Mais de 60% dos votos, e vitória. Mais uma.
Depois, tive a felicidade de trabalhar durante alguns meses. Num call center. O recorde de vendas era de 60 produtos no horário de 4 horas. Era do meu coordenador. Saí da empresa, três meses depois com um recorde de 230 vendas. Mais uma vez o (im)possível aconteceu.
Depois cheguei ao meu curso : Direito. " Meu caro amigo aqui as notas vão de 0 a 14. É impossível sequer pensares em teres média de 14. Dispensares a oral já es o maior ". Pois bem...dispensadas a 4 orais, uma média de 14 valores, lá estava eu a bater-me em 4 orais de melhoria. Uma delas consegui o 17.
Bom, mas paraquê todo este texto: Para me " auto-gratificar" ? Se o caro leitor assim o entender não me supreende. Sobretudo aqueles que não me conhecem bem. Mas não é essa a intenção. Existem outras pessoas que conseguem muito, muito, muito mais coisas que essas e tão mais relevantes. A pessoa que supera uma doença grave, pela força, pela vontade de viver, é o expoente máximo do que estou a dizer. Num caso, bem diferente, aquele que consegue de dia para dia tocar melhor um instrumento e dá o seu primeiro concerto, aquele que melhora os seus desenhos de dia para dia, aquele que escreve melhor artigos num jornal todos os dias, aquele que começa numa empresa porbaixo e vai lá para cima, aquele que aos 40 anos volta a estudar, aquele que de um bocado de melancia faz um carrinho, aquele que com 70 anos faz 8 km, aquele que fala melhor uma língua todos os dias que passam, aquele que consegue aos 19 anos ficar 6 meses fora de casa. Estes exemplos quase nenhum leitor perceberá. Excepto aqueles que sabem do que estou a falar. Cada um dos exemplos é dedicado a uma pessoa próxima. As pessoas sabem o que estou a falar.
Apenas quero dizer a todas e a todos, que todos conseguimos ser melhores. Fazer melhor. Que todos temos o direito e o dever de nos superarmos diariamente. Temos o direito de perceber onde falhamos e tentar melhorar. Podem ser pequenos passos, mas têm que ser dados. Não só pelo espelho que olhamos pela manhã, pela cabeça erguida que devemos ter, pelo gosto pessoal que todos temos nas vitórias. Mas também pelos outros. Por todos e por ninguém em especial. Se todos formos melhores que nós próprios acredito que podemos ter uma sociedade melhor.
Termino pedindo desculpas, sinceras desculpas aqueles que magoeei.Um telefonema a menos, um esquecimento de uma data importante, uma visita adiada, estupidamente, pelo ritmo frenético que às vezes levo. Um beijinho de boa noite que não é dado, um amo-te que não é dito, uma lágrima que não cai, um abraço que não sai. Peço desculpa a todos. Prometo, que vou tentar ser melhor...
Falo-vos de ambição. Ambição de nos superarmos todos os dias. De sermos melhores que nós próprios todos os dias. De rectificarmos ou minorarmos os nossos defeitos, potenciar as nossas qualidades, e tentar fazer mais e melhor do que aquilo que atingimos anteriormente.
Todos temos qualidades e todos temos defeitos. Sempre será assim. Contudo acho que é possível, por um lado, potenciar as qualidades ao máximo, ao invés de as deixarmos adormecidas no decorrer da nossa vida, e por outro lado, minimizarmos os nossos defeitos. Se percebemos que temos um defeito, não o devemos dramatizar nem hiperbolar, é algo normal. Mas devemos pensar sobre ele e tentarmos rectifica-lo, com o intuito de conseguirmos que os defeitos sejam cada vez mais esbatidos e as qualidades cada vez mais nítidas.
Lembro-me de chegar à minha escola secundária e querer ser presidente da Associação de Estudantes. Tinha 15 anos e 3 semanas de escola. As frases variavam entre um " Não tens hipóteses " e um " Puto, cura-te quem ganha é a malta do 12º ano ". Pus umas folhas a4 nos postes da escola, com meia duzia de ideias. Sobretudo falei com imensas pessoas querendo passar as minhas ideias. Ganhei com mais de 70% dos votos.
Depois lembro-me também de chegar à JSD. À minha secção. Também pareceria impossível de um dia a ganhar. Muito menos com apenas 19 anos. Não conhecia ninguém que tivesse sido presidente de secção tão novo. Tinha um conjunto de pessoas, os meus adversários, que formaram uma lista forte. Liderados pela antiga vice-presidente, com anos e anos de JSD. Pareceria que as hipóteses eram mínimas. Mais de 60% dos votos, e vitória. Mais uma.
Depois, tive a felicidade de trabalhar durante alguns meses. Num call center. O recorde de vendas era de 60 produtos no horário de 4 horas. Era do meu coordenador. Saí da empresa, três meses depois com um recorde de 230 vendas. Mais uma vez o (im)possível aconteceu.
Depois cheguei ao meu curso : Direito. " Meu caro amigo aqui as notas vão de 0 a 14. É impossível sequer pensares em teres média de 14. Dispensares a oral já es o maior ". Pois bem...dispensadas a 4 orais, uma média de 14 valores, lá estava eu a bater-me em 4 orais de melhoria. Uma delas consegui o 17.
Bom, mas paraquê todo este texto: Para me " auto-gratificar" ? Se o caro leitor assim o entender não me supreende. Sobretudo aqueles que não me conhecem bem. Mas não é essa a intenção. Existem outras pessoas que conseguem muito, muito, muito mais coisas que essas e tão mais relevantes. A pessoa que supera uma doença grave, pela força, pela vontade de viver, é o expoente máximo do que estou a dizer. Num caso, bem diferente, aquele que consegue de dia para dia tocar melhor um instrumento e dá o seu primeiro concerto, aquele que melhora os seus desenhos de dia para dia, aquele que escreve melhor artigos num jornal todos os dias, aquele que começa numa empresa porbaixo e vai lá para cima, aquele que aos 40 anos volta a estudar, aquele que de um bocado de melancia faz um carrinho, aquele que com 70 anos faz 8 km, aquele que fala melhor uma língua todos os dias que passam, aquele que consegue aos 19 anos ficar 6 meses fora de casa. Estes exemplos quase nenhum leitor perceberá. Excepto aqueles que sabem do que estou a falar. Cada um dos exemplos é dedicado a uma pessoa próxima. As pessoas sabem o que estou a falar.
Apenas quero dizer a todas e a todos, que todos conseguimos ser melhores. Fazer melhor. Que todos temos o direito e o dever de nos superarmos diariamente. Temos o direito de perceber onde falhamos e tentar melhorar. Podem ser pequenos passos, mas têm que ser dados. Não só pelo espelho que olhamos pela manhã, pela cabeça erguida que devemos ter, pelo gosto pessoal que todos temos nas vitórias. Mas também pelos outros. Por todos e por ninguém em especial. Se todos formos melhores que nós próprios acredito que podemos ter uma sociedade melhor.
Termino pedindo desculpas, sinceras desculpas aqueles que magoeei.Um telefonema a menos, um esquecimento de uma data importante, uma visita adiada, estupidamente, pelo ritmo frenético que às vezes levo. Um beijinho de boa noite que não é dado, um amo-te que não é dito, uma lágrima que não cai, um abraço que não sai. Peço desculpa a todos. Prometo, que vou tentar ser melhor...
23 comentários:
Fiquei super aliviada quando depois de tanta "gabarolice" apareceu a parte sentimental... ;)
Não percebi metade dos "recados pessoais" mas tenho as minhas apostas!
Concordo contigo, nós somos aquilo que queremos e devemos sempre tentar melhorar... Normalmente só vemos o que queremos, conseguir mudar o errado é muito dificil... Mas haver alguem que já se preocupe em tentar é optimo!!
Deviamos todos, mudar a cada dia. Melhorar por dentro e respeitar por fora!
ÉS UM LAMECHAS...!
Beijinho Mariana
Caiu-me a tal lágrima...
Muito Bom!! Gostei mesmo de ler isto! Parab�ns.
Acima de tudo uma coisa que penso e tem tudo a ver com isto � que me parece um ego�smo n�o aproveitarmos as nossas capacidades. Ego�smo em rela�o aos outros que n�o as t�m e fariam tudo por t�-las. E em rela�o a n�s, que fomos brindados com as mesmas e nada fazemos por merecer.
Abra�o
PS: acrescenta o meu dom de descascar batatas s� com uma m�o
Olá Tiago!
Parabéns! Gostei mesmo de ler isto!
Recorde com 230 vendas e 17 a uma das orais! E apenas com 3 semanas de escola ganhaste a AE!
Cumprimentos respeitosos e com profunda admiração,
Palhacito irrelevante
Meus caros,
A " gabarolice " de que fala a Mariana, e aqui assinalada pelo rcruz, servia apenas para testemunhar que podemos ser ser sempre melhores. Podemos todos os dias fazer mais. Que impossível é normalmente o que nunca se tentou.
Contudo, também penso ter registado, que existem outras pessoas que podem fazer coisas ainda mais relevantes e importantes. Pessoas que alcançam os seus objectivos, devido à sua vontade insaciável de vencer.
Em suma, a ideia do Pedro : Seria egoísmo, puro egoísmo, não colocarmos ao dispor dos outros, os dons que temos e que alguns gostariam de ter. Seria pura estupidez não os utilizarmos para progredirmos e vencermos.
O importante é melhorarmos todos os dias : Nem que seja a descascar batatas cada vez melhor !
Tiago,
Não quero deixar de lhe dar os parabéns. Fiquei muito somovida com o seu texto. Ach0o que tem toda a razão a vida é para ser vivida em pleno, pelo que o superarmo-nos todos os dias faz parte desta vivência. Gostei muito de ficar a conhecê-lo melhor, de ficar a saber da sua generosidade e, ao contrário do q pensam os seus outros leitores, da sua himildade para partilhar a sua postura social. Fico feliz pelo meu filho ser seu amigo. Um beijinho.
Teresa Duarte Santos
Tiago,
Não quero deixar de lhe dar os parabéns. Fiquei muito comovida com o seu texto. Acho que tem toda a razão, a vida é para ser vivida em pleno, pelo que o superarmo-nos todos os dias faz parte dessa vivência. Gostei muito de ficar a conhecê-lo melhor, de ficar a saber da sua generosidade e, ao contrário do que pensam os seus outros leitores, da sua humildade para partilhar a sua postura social. Fico feliz pelo meu filho ser seu amigo.
Um beijinho.
Teresa Duarte Santos
Olá malta!
Quanto a isto:
«" gabarolice " de que fala a Mariana, e aqui assinalada pelo rcruz»
Na pessoa do rcruz posso garantir-vos que não assinalei "gabarolice" nenhuma. A minha admiração é profunda e é sincera.
A Mariana é que é uma má língua e se pôs com insinuações.
Beijinhos,
RCruz
A Mariana não é má lingua nenhuma.. E também não o conhece de lado nenhum... O meu comentário foi apenas dirigido ao Tiago!!
Mariana
Olá Mariana!
Mas o que é que o facto de não me conhecer tem ver com tudo isto?
Palhacito
Parabéns, não só pelas "conquistas" que descreveste e que de facto são de louvar, mas especialmente pela sinceridade com que falas, com gabarolice ou não. Como o Pedro disse, o importante e' aproveitar-mos as nossas capacidades e não as deixar "abandonadas", quando é simples e fácil para nós fazermos uso delas para o bem de todos.
Todos temos defeitos, uns mais que os outros, uns mais visíveis, outros mais profundos, mas claramente todos temos qualidade para atingirmos os nossos objectivos, desde que não nos falte a força.
A vontade e determinação que tanta gente por esse mundo fora mostra, dia após dia, para atingir algo simples, merece todo o respeito e admiração. São, felizmente, demasiados os casos para podermos dar um ou dois exemplos. Casos de sacrifícios pessoais para alcançar o impossível, mas que muitas vezes, para nós, é tão acessível.
Continua a bater records amigo,
Jojo
Não se fala de quem não se conheçe.
Oi Anónimo!
Também acho mal que se fale de quem não se conheçe!
Mas gosto que se fale de quem não se conhece.
Palhacito
Se o caro "anónimo" pudesse ser menos vago nos comentários era algo certamente mais construtivo para que se possa manter uma conversa sobre este assunto.
Por outras palavras, não percebi a observação.
Cumprimentos.
Um conjunto de agradecimentos rápidos ( mais rápidos do que a velocidade que o TGV poderá atingir em Portugal no troço Lisboa-Porto ):
Jorge, há ( do verbo haver ) um recorde que quero bater contigo e com mais um conjunto de pessoas, em breve. Apostas o que é ;) ?
Rcruz, obrigado, sinceramente, pelos seus comentários assiduos no Blogue. Tornou-se o visitante mais comentador do mesmo. Muito bem!
Cara Teresa, foi com imenso prazer que observei o seu comentário ao meu texto. Se ficou comovida com o mesmo, posso-lhe garantir que não fiquei menos com o seu comentário. Um beijinho e, mais uma vez, muito obrigado.
Cim Tiago, axu k çei (foi só para dar entretenimento e mais uns minutos de alegria ao nosso amigo palhacito/corrector ortográfico).
Para acabar esta saga de respostas e contra-respostas sobre erros ortográficos, em vez de serem escritos comentários construtivos sobre o toma do post ou, pelo menos, algo interessante, queria so' fazer uma pequena observação no mais recente comentário do rcruz:
"Também acho mal que se fale de quem não se conheçe!
Mas gosto que se fale de quem não se conhece."
Para além de não perceber a dualidade de opiniões expressa, que faz com que, para mim, seja um comentário completamente abstracto (para não dizer ridículo e pouco sério), penso que ja' repararam que o nosso infalível corrector cometeu um erro ortográfico. Meu Deus, que será feito de nós?
Tal como todos os erros que detectaste da nossa parte, é perceptível que escreveste "conheçe" com "ç" por lapso, até porque escreveste correctamente depois. Mas, como vês, acontece a todos, não és excepção. Espero que a partir de agora tenhas mais respeito e sejas mais tolerante nesse aspecto. No entanto, não te deixes ir abaixo porque o blogue, escrito em bom português, tem muito a ganhar.
Cumprimentos.
Oh Jorge!
Acho que assim vais perceber:
"Anónimo disse...
Não se fala de quem não se conheçe.
3 de Novembro de 2007 0:26"
RCruz disse...
"Também acho mal que se fale de quem não se conheçe!
Mas gosto que se fale de quem não se conhece."
Percebeste agora ou queres que te faça um desenho às cores?
Para ti...só cumprimentos,
RCruz
Percebi perfeitamente que o comentário surgiu de outro comentário do "anónimo", ate' ai percebi, obrigado. Podes e' fazer-me um desenho, e ai até agradeço, para me explicar o sentido das 2 frases que escreveste... achei abstracto de mais.
Em relação ao erro ortográfico, também já é irrelevante? Então? Mais uma vez não percebo a contradição, mas cada um é livre de fazer o que quer, aí tens razao. Também começo a perceber que estou a perder demasiado tempo com este tipo de conversa.
Grato pelos cumprimentos (apenas) e pela assinatura como gente crescida.
Jorge
Aquela oral de Economia Política foi um estrondo! E a legitimidade do 17 é apuradissima, relembro o juri composto por Prof. Fernando Araújo e Prof. Saldanhas Sanchez!
Parabéns amigo
Oi Dinis!
O Fernando Araújo conheço bem...quanto ao Saldanhas Sanchez...quem é o gajo?
Parabéns amigo
É o gajo que nunca terás acesso, que nunca te dará um 17, lamento.
Mas sim, percebi que a tua piada foi porque o nosso amigo se enganou a escrever o nome do professor... acontece, até a gajos geniais como tu!
Arranja um hobbie.
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