domingo, 30 de dezembro de 2007

Prioridades invertidas


Quarta Feira, dia 2 de Janeiro de 2008, entra em vigor a nova lei do tabaco. Uma lei altamente restritiva que prevê a proibição do fumo na maioria dos espaços públicos fechados, claro está. É a meu ver uma medida essencial sob a óptica da saúde e também importante para uma sociedade efectivamente mais humana e preocupada.

Aquilo que já vem sendo prática por toda a Europa, com melhores ou piores resultados chega agora a Portugal com a promessa de levantar a polémica.

O Governo, como já vem sendo seu hábito, vangloria-se da implementação da lei. Não acho que seja caso para menos, confesso. Parece-me uma excelente medida que a pecar será por brandura. Mas enquanto se luta contra o consumo de tabaco, fará algum sentido ponderar-se a abertura de salas de chuto?

É que aqui ao lado, na vizinha Espanha, 1,2 milhões deixaram de fumar em dois anos. «Passaram a snifar cocaína. Ou a emborcar fármacos. É o progresso. E não polui.», dizia o Dragão. E eu subscrevo.

Atiram-nos areia para os olhos quando fingem resolver um problema menor para escamotear um problema maior.







1 comentário:

Anónimo disse...

Luís, estavas a ir tão bem!!! Pensa lá um bocadinho nesse post e vê se achas que aquilo que disseste faz algum sentido! Ainda por cima, subscreves a uma opinião descartável de um fulano(a) que não se identifica (crítica tua!!!) e que claramente gosta de fazer, como vocês dizem, crítica pela crítica. Ainda por cima, mal fundamentada. Eu nem vou perder energia intelectual a comentar isto, mas pensa lá se achas que isto vale alguma coisa!