domingo, 6 de abril de 2008

Dizia eu...

Um comentário meu sobre a pretensa igualdade do homem e da mulher, num blogue amigo :

"Meus caros,

Foi levado este debate, desde o seu post aos comentários inerentes, num tom informal, que talvez seja, efectivamente, o mais adequado para se abordar esta questão, não ferindo susceptibilidades. Tentarei enveredar por um comentário mais sério, mas não saindo da lógica de informalismo que foi sugerido implicitamente pelo post em questão.

Quanto a mim, quem pensar que o homem e a mulher são iguais, que tem as mesmas capacidades e as mesmas potencialidades, pensa mal.

São seres bem diferentes mas complementares.

Foi dado o exemplo da força fisica, um dos factores onde o homem é superior. Por exemplo, na capacidade de organização e arrumação em casa a mulher é superior.

A grande descaracterização da família e consequente queda de valores deu-se quando a mulher sai para o mercado de trabalho, o que por si só reflecte a importância da mulher no equilibrio e gestão da casa e da família.

Mas sabemos também que as mulheres são mais complicadas, de trato mais dificil entre elas. Enquanto nos homens, " mandam-se uns socos " e depois bebe-se um copo, as senhoras são mais do diz que disse e do sorriso amarelo.

Acho que talvez os homens sejam mais estáveis. São mais capazes de gerir o seu tempo.

Mas isto tem muito que se lhe diga, e a discussão para além de milenar não pode ser analisada da mesma forma em todos os pontos historicos da nossa civilização.

Achei importante as cruzadas memoráveis que as mulheres tiveram para garantirem um tratamento igual perante o homem. Acho que a mulher deve ter os mesmos direitos que o homem.

Mas acho também, que muitas meninas de hoje, comprometem o esforço e dignidade das senhoras de ontem.

Acho que, por exemplo, nas discotecas uma mulher pagar menos que o homem, é uma forma de discriminação para as próprias mulheres. Porque pagarem menos e terem mais bebidas?

Não sendo pelos seus lindos "olhos" apenas se me afigura como explicação possivel uma estrategia de marketing totalmente promiscua que encara a mulher como um isco para atrair homens para lucros da própria casa.

Eu não gostaria de sentir que me estão a dar dinheiro, ou pelo menos a não me pedir o normal, para que eu sirva de isco.

E ainda pior me sentiria se o facto de apresentar um decote generoso revelando os tais lindos "olhos" que referia em cima, fosse factor para que pagasse menos do que uma outra rapariga, mais tapadinha.

Sinto-me bem em abrir a porta do carro à rapariga, de segurar na porta para ela passar, de deixar passar à frente, ou de me levantar no transporte público para a senhora se sentar. Sinto-me bem, em levar os sacos das compras, em dar o casaco quando está mais frio, em pagar o jantar.

Mas quem concorde que isto eu gosto de fazer está certo, não pode insistir numa igualdade cega entre homem e mulher.

Se assim fosse, os bombons que ofereço no dia da mulher tinham que ser retribuidos num dia do homem.

Boas reflexões para todos."

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