sábado, 13 de outubro de 2007

Mulheres lutaram por igualdade ; Meninas querem desigualdade

Durante várias décadas, diria mesmo, durante vários séculos, as mulheres tinham um papel na sociedade, pouco superior a de um pertence do homem. Eram tratadas claramente como inferiores, quer do ponto de vista legal quer do ponto de vista da própria dinâmica da sociedade, que interesserá bem mais do que o ponto de vista legal, na medida em que não existe nenhuma lei que consiga alterar o que quer que seja por si só. Assim sendo um marido que mandasse numa mulher antes do 25 de Abril, não o deixou de fazer depois, como acredito que antes existissem maridos que não o fizessem.

Contudo, existia uma vasta panóplia de limitações e restrições para as mulheres. A luta pela igualdade de direitos e por uma certa emancipação foi travada, e até certo ponto conseguida. Penso que, hoje todos concordamos, que a descaracterização da família com as consequências muito negativas que dai advieram deu-se, precisamente, com a saida da mulher para o mercado de trabalho. Contudo, penso que apesar do aspecto negativo que referi, essa realidade tinha mesmo que acontecer, as mulheres têm todo o direito de estudarem, trabalharem e serem bem sucedidas nas suas carreiras profissionais. Devem ser bem mais do que donas de casa. Julgo também que neste ponto concordamos.

Por outro lado, também penso ser inegável que nunca serão mulheres e homens seres iguais. Isso seria um contrasenso enorme e será, sob todos os pontos de vista, verdadeiramente, impossível. Se vemos 99% de mulheres na profissão de professor primário, ou 99% de homens em profissões ligadas à construcção civil, isso deve-se a alguma coisa. Por exemplo, a diferenças físicas que são evidentes e mesmo em termos de evidência mental. A capacidade de organização de uma mulher é, geralmente, bem superior à do homem. A capacidade física do homem é, também, geralmente, superior a da mulher.

Ora se é assim, a mulher e o homem devem ter igualdade de direitos e não uma igualdade total. Isso seria querer que as mulheres fossem fotocopias dos homens e isso seria negativo. Infelizmente, hoje as mulheres " imitam " os homens em realidades pouco desejáveis, como nos vícios por exemplo, mas adiante...

O que interessa é que a igualdade de direitos está hoje, na sociedade ocidental, praticamente assegurada e estabelecida. Não é total.Ainda existirá alguma disparidade salarial entre homens e mulheres em algumas profissões, como, da mesma forma, à alguns meses, um homem foi impedido de ser educador de infância, tendo um curriculo notável, precisamente por ser homem.

Mas, considero que, e aceito que aqui esta minha teoria seja alvo de críticas e reparos por parte do leitor, e é nesse sentido, precisamente, que faço este post, com o intuito de abrir neste espaço um debate de ideias produtivo, para que os posts não sejam quase que monólogos, hoje em dia, as meninas estão a deitar por terra o que foi conseguido em domínio da igualdade. Dou-vos dois exemplos; O primeiro mais circunscrito a um grupo que, espero, seja mais diminuto, e o segundo exemplo, esse sim, que acontece com quase todas as meninas de hoje em dia.

O primeiro exemplo, tem que ver precisamente, com o que acontece em algumas, como disse, espero que não muitas, e que seja eu que conheço algumas pessoas erradas, em que as meninas, fazendo uso e exibindo mesmo as suas particularidades físicas ( Mais uma diferença para os homens ) tentam obter melhores avaliações junto de professores, em relação aos seus colegas rapazes. Ora, isto, nem que seja o simples facto de levar um decote mais acentuado afirmando que o faz para tentar obter uma classificação diferente, é muito grave, pois é o afirmar, de forma clara, que tentam obter através do decote ou da mini-saia, o que os homens tem que fazer através do cerebro. Desigualdade, pura e dura.

Outro exemplo, para mim ainda mais preocupante. O que se passa nas discotecas. Hoje o esquema financeiro de uma discoteca é mais ou menos assim. Por cada duas pessoas, o lucro que estimam precisar é de, por exemplo, 20 euros, podendo dar, suponhamos 4 bebidas por essas duas pessoas. Depois disto é muito simples. É quase um negócio onde todos aceitam entrar, mas nenhum admite. O homem paga, por exemplo 15 euros, sabendo que a mulher so pagará 5. Ou seja aceita pagar, metade do bilhete da mulher. A mulher por seu lado, aceita que um homem lhe pague metade do bilhete. Mais, a repartição das bebidas, é muitas vezes, 3 para a mulher, 1 para o homem. Ora, desconhecendo eu que as mulheres sejam mais resistentas ao alcool, ou exista alguma lei que diga que estas devem pagar menos e beber mais , parece-me tudo muito simples. Vejamos:

A mulher é paga, por um homem, para servir de isco para atrair mais homens. As meninas hoje sabem que são verdadeiros iscos para os homens. São pagas ( ou pagam menos como queiram ) bebem mais ( também convém estarem mais bebidas ) e se possível devem levar o menos roupa possível. Tudo para atrair a maior quantidade de homens possível ( que pagando 15 e não 5 dão um muito maior lucro à discoteca ). O Homem pelo seu lado não se importa de pagar 15 euros, pagar então metade do bilhete à mulher, beber menos, porque sabe que provavelmente, os seus objectivos para aquela noite serão concretizados, porque o sistema nocturno já se encarregou de colocar lá umas quantas crianças de 14,15,16 anos em trajes menores mais bebidas e que não se importam de serem o isco.

Mais, não referindo nomes, uma das discotecas mais " populares " do momento não é mais que isso mesmo. Muitos e muitos rapazes, quando numa noite qualquer lhes apetece ir "sair"com uma menina, sabem que se forem aquele local, conseguirão os seus intentos. Aliás, pagam mesmo para os consequirem. Isto para mim tem um nome : Não o vou dizer. Digo apenas que começa em PROS e acaba em TITUIÇÃO.

De quem é a culpa afinal ? Das discotecas ? Não, fazem apenas o negócio deles, quanto a mim pouco ético, mas o negócio deles. Dos Homens ? Sim, os homens tem a culpa porque se afirmassem que não pagavam nem mais um centavo a mais e exigissem a tal igualdade, aqui de preços, as coisas não se passavam desta forma. Contudo, os homens estão a pagar para ter o isco. Nesse sentido, as grandes causadoras mas também vítimas são as meninas de hoje em dia.

Mas não seria normal, que aqui estivesse a criticar crianças de 12,13,14,15 ou 16 anos. Apenas pergunto onde está a família destas pessoas? Qual o acompanhamento que é dado? O problema base está hoje, na deterioração dos laços familiares na descaracterização da família.

Que começou quando ? Vocês sabem...

17 comentários:

Anónimo disse...

Concordo contigo em tudo o que disses-te, acho que simplesmente as penso por outras palavras... Acho que em tudo o que disses-te, o "problema" não são apenas as mulheres ou as meninas... O homem em casa não acompanhar como devia, nas discotecas o "homem" não acompanhar como devia... As coisas passam ao lado das pessoas, porque não têm tempo, não têm paciencia ou simplesmente não querem ver... As sociedades e mentalidades mudam... É normal! Mas as coisas precisam de ser encaminhadas!
Mariana

Anónimo disse...

concordo com algumas ideias do teu post, contudo fiquei boquiaberto quando dizes que as crianças de 14,15,16 anos não devem ir pas discotecas,deves estar esquecido que já tiveste essa idade e ias para discotecas portanto deixa-te de falsos moralismos.

Tiago Mendonça disse...

Não tenho por hábito entrar em controvérsia com nenhum leitor do blogue. Apenas debater ideias.

Contudo, apenas referir que este blogue tem 4 autores. Perfeitamente identificados. Que assinam os seus post's e não escondem as suas origens.

Os caros leitores que queiram imprimir alguma importância ao seu comentário e que pretendam que estes sejam revestidos de alguma utilidade devem, pelo menos assinar o que escrevem.

Se não for assim, o debate de ideias é injusto ou então os comentários ficam por responder.

De qualquer forma, caro leitor ou leitora, com 14 ou 15 anos não fui a discotecas. Com 16 fui a algumas. Mas acho mal ter ido. Como acho mal que aos 15 anos se escolha logo um agrupamento e se tome decisões tão definitivas nesse campo. Por isso mesmo. Porque somos crianças. Defendo o modelo sueco, com discotecas para maiores de 20 e muitas delas para maiores de 23 anos.

Anónimo disse...

atao tiago, bem sou o eder,olha quanto ao teu ponto de vista sobre o assunto, digo q e um pouco conservador. Embora concorde plenamente quando dizes que nao somos iguais, as mulheres tem as suas peculiaridades fisicas, psicologicas, adquirem o conhecimento de forma diferente, pensam, raciocinam diferentemente, enfim inumeras diferenças assinalaria aqui. Chegando as aos exemplos, q criticas e pelos vistos veemente, devo referir a minha discordancia em alguns sectores, visto que, quanto as notas, nao e q eu seja a favor da menina se exibir fisicamente para que um professor lhe atribua uma ota superior a outro colega, nao, nada disso. Digo que o culpado disto tudo, nao e a exibicionista, mas sim o parvo do homem, do professor, a aluna usou da sua inteligencia, persuadindo esse parvo q apesar de ser professor, mostrou ser alguem de inteligencia reduzida, por ter tal atitude, reprovavel. A aluna reparou nessa falha do professor e lançou a isca.
Bem, e algo que tem acontecido ao longo dos tempos, as mulheres enganam-nos, com o seu corpo, nao e nem enganar, mas sim dominar, exercem um dominio sobre nos, e nesse caso nos e que temos que evitar esse dominio, reprovo o professor 5 vezes, e a aluna nenhuma, disseste e bem somos diferentes, e usando dessa diferença alcançamos os nossos objectivos, pode nao ter etica, pode ser imoral a tecnica usada, mas presentemente o imoral tornou-se algo util, mas essa atitude torna-se reprovavel na medida que o professor aceita essa exposiçao, e ete fomenta-a pelos vistos. O homem e que se deixa enganar pela mulher.

Quanto as discotecas, vou ser menos formal, eu prefiro pagar para ir a um sitios com mulheres e nao com homens amigo, e a tactica e para atrair mais mulheres do que homens, para assim atrair os homens..embora isso seja discutivel, porque pelo que eu veo as mulheres tem atitudes diferentes quando vao as discotecas, somos diferentes, sim, tem atitudes diferentes, observando que, elas vao para se divertir, se nao houver homens nenhuns, no ha problema para muitas, vao mesmo assim. Enquanto que nos os homens, vamos para engatar, e so, portanto a mim faz sentido. Digamos que eu nao vejo a mulher como um isco, porque ela vai ter com o homem se quiser, e um isco nao tem autonomia, e o predador q vai a ele. Abordando a pros e tituiçao, acho que foste muito radical, ao comparar as miudas nas discotecas com as praticantes daquele exercicio, embora provavelmente haja, mas ai o problema ja nao e do sistema, mas dos elementos do sistema. Por minha vez repreendo invasao as discotecas pos as crianças de idades compreendidas entre as q afirmaste, e confirmo a culpa da familia, um elemento que tem vindo a deteriorar-se a esse nivel, que e a educaçao, q nao e trasmitida pelos pais, por diversas razoes, q nao importa referir.
Meu caro amigo, fico-me por aqui.

Luís Guerreiro disse...

Eu não quero ir a uma discoteca sem mulheres e duvido que alguma mulher o queira, por isso é lógico que o esforço para atrair clientela penda mais para o lado feminino.

Tiago Mendonça disse...

Caro Luís,

Não me quero pronunciar muito mais sobre o assunto, além do que já o fiz, por pensar que já expus a minha ideia de forma exaustiva.

Contudo, eu percebo o seu ponto de vista. Penso que o homem quando vai a uma casa de prostitutas também quer que elas lá estejam.

Por outro lado, quando vai a uma biblioteca quer que lá estejam livros. Quando vai a um cinema, que seja exibido um bom filme. Quando vai a um teatro, uma boa peça. Quando vai a um jogo de futebol, quer ver bons jogadores.

Quando vai a uma discoteca não seria de acreditar, que apenas desejasse uma boa música ? Se o objectivo é dançar, estarem mulheres ou homens deveria ser irrelevante.

Mas talvez o caro amigo, não vá dançar para as discotecas...

Luís Guerreiro disse...

ahahahahahahahahah

Para dançar vou a um salão de baile. Geralmente não vou a discotecas, mas quando o faço não vou para dançar. Vou para beber uns copos, estar com os amigos, espairecer as ideias, encontrar pessoas (conheciadas ou desconhecidas) e, pasma-te, estar com mulheres. Mas uma coisa é certa, não vou para dançar.

Essa discoteca onde são estão homens a dançar faz-me lembrar aquele filme, o "bombeiros musculados II".

Já agora, quando fores dançar para uma discoteca liga-me para eu ir contigo pa. Gostava de ver a cena ;)

Anónimo disse...

Caro Tiago, bem sabes que devido á minha cor partidária, não me sinto muito à vontade para tecer grandes criticas no teu blog. Não seria ético sequer da minha parte. Mas sobre esta temática, que é de facto muito interessante, devo salientar que o grande problema não se centra só nos homens ou só nas mulheres... é sim um problema quase intergeracional com fortes pólos de ambas as partes, uma guerra feita de avanços e recuos, mas que vem-se a assistir a uma nitida acentuação da igualdade entre sexos.
Quanto ao problema das discotecas, apenas digo que, uma visita da ASAE de vez em quando, faria milagres!
Um abraço.

Tiago Mendonça disse...

Caro Luís,

Ainda bem que concordaste com o que disse. Hoje as discotecas não estão feitas parra dançar. Por isso cai por terra o argumento de muitos que dizem que a discoteca é um local onde se dança ou que vão lá exclusivamente só para isso.

Talvez 80% das pessoas não vá lá para isso. E isso é um mau sinal. Se agora as pessoas fossem para os cinemas cantar, para os museus patinar ou para as bibliotecas jogar a bola, isto estaria tudo " de pantanas ".

Nesse sentido, para que se vai as discotecas? Conversar com amigos não dá, pelo elevado barulho. Isso não se faz em discotecas. Pela tua análise, então vai-se a discotecas para se encontrar desconhecidas e estar-se com mulheres.

Assim já percebo o que se faz em discotecas....! Conhecer pessoas novas e estar com mulheres...

Uma pergunta : Então os hoteis servem para quê? Para se dançar ao som duma música dos anos 80's?

Um abraço

Tiago Mendonça disse...

Caro Luís,

Ainda bem que concordaste com o que disse. Hoje as discotecas não estão feitas parra dançar. Por isso cai por terra o argumento de muitos que dizem que a discoteca é um local onde se dança ou que vão lá exclusivamente só para isso.

Talvez 80% das pessoas não vá lá para isso. E isso é um mau sinal. Se agora as pessoas fossem para os cinemas cantar, para os museus patinar ou para as bibliotecas jogar a bola, isto estaria tudo " de pantanas ".

Nesse sentido, para que se vai as discotecas? Conversar com amigos não dá, pelo elevado barulho. Isso não se faz em discotecas. Pela tua análise, então vai-se a discotecas para se encontrar desconhecidas e estar-se com mulheres.

Assim já percebo o que se faz em discotecas....! Conhecer pessoas novas e estar com mulheres...

Uma pergunta : Então os hoteis servem para quê? Para se dançar ao som duma música dos anos 80's?

Um abraço

Tiago Mendonça disse...

Caro João Silva,

Sobre a visita da ASAE, sem dúvida! Tudo o que não tivesse 16 anos era convidado a ir apanhar ar...:)

Luís Guerreiro disse...

As coisas têm a utilidade que lhes entendemos dar. Uma discoteca é um local de lazer onde as pessoas vão para dançar, ou não. Mas estou em crer que a música sempre foi uma desculpa. Uma desculpa para se ir lá fazer o que não se faz noutros sítios. E não se faz porque não é o local indicado. As discotecas são o local indicado para se estar mais descontraído na presença de amigos e estranhos porque reune as condições para o ser: é um recinto fechado onde passa música, circula alcool, e estão várias pessoas com um objectivo comum - divertirem-se.

Que utilidade tem um telemóvel? Se serve para comunicares com alguém que esteja longe, porque é que tens um que possui câmara?

O sexo, em geral, e a promiscuidade, em particular, não são fenómenos tão lineares como os queres fazer parecer. Têm todo um conjunto de condicionantes e estão sujeitos a conjunturas diferentes, sempre com uma explicação científica (do foro psico-fisiológico) ligada à evolução das espécies, em geral, e do Homem, em particular. Todos os fenómenos, desejos, comportamentos, preferências, etc, são o que são devido ao que têm vindo a ser desde o princípio da vida e mais tarde da humanidade. E por mais racionais e ponderados que nos tornemos há coisas que não podemos combater. Nem devemos. É graças à promiscuidade que cá estamos hoje.

Sabes perfeitamente que sou algo conservador e tenho alguns princípios bastante rígidos. Tenho a mesma opinião que tu acerca da "noite": é um cenário, na maioria das vezes, absolutamente degradante. Mas acho que és demasiado radical e taxativo. Eu prefiro não frequentar certos sítios.

E já agora deixo-te um conselho: muda de discotecas. É difícil encontrar excepções à regra mas, como em tudo, umas são melhores que outras. Tudo depende do que procuras eheheh

Pedro Correia disse...

O problema é recorrente a solução é simples. A ética familiar e a moral, numa sociedade utópica, seriam por si suficientes para garantir a ordem. Neste campo há leis que não se fazem cumprir porque não convém. Este é o, e saliento, o, trabalho desta polícia do governo que chamam de ASAE. Mas parecem, todas as autoridades, fechar os olhos a estas ilegalidades que se cometem. E que preço tem esse fechar de olhos?

Ao que parece, têm estado mais preocupados em desmobilizar manifestações e acabar como o tecido pequeno-médio empresarial português.

Maria Inês disse...

A luta das mulheres pela sua emancipação - Feminismo - iniciou-se no século XIX e desde aí nunca mais parou. Esta corrente social e política que preconiza a luta das mulheres pela igualdade de direitos em relação so homens: a igualdade jurídica (perante a lei), a igualdade intelectual (instrução),a igualdade económica (profissão, trabalho, salário), a igualdade política (direito de voto e de ser eleita..), e a igualdade social (relação com os homens, estatuto familiar e social) pôs fim à dependência da mulher em relação ao homem. Tomando isto como um facto certo e sabido por todos venho só relembrar que as mulheres de hoje em dia, mesmo as adolescentes menores (na minha opinião bastante insultadas aqui), não precisam que os homens lhes paguem metade da entrada nas discotecas pois já desde o século XIX que alcançaram a igualdade económica, e que ao irem para estas com um grupo de amigas apenas pretendem divertir-se e que não estão lá para serem presas de predadores masculinos e desrespeitadores que intitulam as mulheres - vossas amigas, colegas, e futuras mães dos vossos filhos - de "iscos". Reprovo a atitude de certos contribuidores do blog, que espero ver modificada, e espero que como jovens pós-seculo XIX que são, que aceitem a (dura) realidade.

" A mais tola das mulheres pode governar um homem inteligente"

Maria Inês disse...

A luta das mulheres pela sua emancipa�ao - Feminismo - iniciou-se no s�culo XIX e desde ai nunca mais parou. Esta corrente social e politica que preconiza a luta das mulheres pela igualdade de direitos em rela�ao so homens: a igualdade juridica (perante a lei), a igualdade intelectual (instru�ao),a igualdade economica (profissao, trabalho, salario), a igualdade politica (direito de voto e de ser eleita..), e a igualdade social (rela�ao com os homens, estatuto familiar e social) pos fim � dependencia da mulher em rela�ao ao homem. Tomando isto como um facto certo e sabido por todos venho so relembrar que as mulheres de hoje em dia, mesmo as adolescentes menores (na minha opiniao bastante insultadas aqui), nao precisam que os homens lhes paguem metade da entrada nas discotecas pois ja desde o s�culo XIX que alcan�aram a igualdade economica, e que ao irem para estas com um grupo de amigas apenas pretendem divertir-se e que nao estao l� para serem presas de predadores masculinos e desrespeitadores que intitulam as mulheres - vossas amigas, colegas, e futuras maes dos vossos filhos - de "iscos". Reprovo a atitude de certos contribuidores do blog, que espero ver modificada, e espero que como jovens pos-seculo XIX que sao, que aceitem a (dura) realidade.

" A mais tola das mulheres pode governar um homem inteligente"

Anónimo disse...

esquecendo as discotecas e tudo as meninas com mais roupa ou menos roupa o meu stor de filosofia agarrou na maxmen deste mes na ultima aula e fez questao de a mostrar...supostamente na brincadeira(porque um colega meu tinha-a virada ao contrario ao pe da mala dele)n deixa de ter mostrado e de ter ficado mt contente porque a viu na sua aula...entre outras coisas foi o primeiro stor q eu conheci que em vez de ignorar a revista ou fazer alguma critica agarrou na revista e disse q o meu colega devia era partilhar com o resto das pessoas q la estavam...a partir do momento em q isto acontece e em que se ouve o que voces ja escreveram todas as semanas...ja deve ser normal e eu e' que nao devia estar habituada...digo eu ...

Andreia

Tiago Mendonça disse...

Caro/a I,

Concordo em absoluto com o que disse. A mulher conseguiu uma igualdade perante o homem, em diversos domínios ; Igualdade perante a lei, a capacidade eleitoral activa e passiva e mesmo em termos socio-económicos, a igualdade no que respeita a ter uma carreira profissional própria e independente do homem.

Um pequeno reparo histórico porém, para a lembrar que até 1974, com a revolução de Abril, a mulher não poderia viajar ou trocar de casa sem o consentimento do homem, pelo que falamos de sensivelmente três decadas e não de dois séculos como presistentemente referiu. Os primeiros movimentos feministas tiveram inicio, noutros pontos do planeta antes desta data, mas depois da que mencionou. Mais, como deve saber durante o século XX, um pouco por todo o mundo não existia igualdade entre séculos.

Mas enfim, não nos entretenhamos com a história, apesar de, considerar a muita importância da mesma. Mas como referiu tantas vezes o século XIX, achei por bem esta elucidação.

Continuo a concordar consigo quando diz que a mulher não precisa de pagar menos que um homem numa discoteca. E não precisará também que o homém carregue as compras, abra a porta do carro, deixe passar à frente, ceda o lugar, pinte as paredes da casa, não precisará de um Dia da Mulher, não precisará que o homem lhe dê o casaco para minimizar o seu frio. É isto que quer dizer ? Parece-me evidente que as coisas não são assim. Prezo bastante as regras do cavalheirismo, precisamente porque precebo as diferenças, entre homem e mulher.

Mais, continuo a concordar consigo. As mulheres devem ser iguais aos homens. Mas então se são iguais, porque é que alimentam esta e outras discrepâncias, como as que mencionei ? Iguais são para algumas coisas ? Parece-me pouco coerente.

Quando a mulher começou a usar o penteado " à garconne " ou as jeans, eu percebi. Parecenças físicas ao homem. Quando usa a mini-saia e o decote, já percebo um pouco menos o prisma da igualdade. Nem tenho que preceber. Porque obviamente mulheres e homens têm que se vestir de forma diferente. Vestir e mais uma infinidade de coisas. E porquê? Porque, claro que são diferentes.

Termino, apenas com uma nota, para expressar a minha admiração por todas as senhoras do nosso mundo. Sem elas muito do bom que temos não seria possível. Sem elas não seria possível a nossa própria existência. Sem, a fantástica capacidade à dor, por exemplo no momento do parto, nós não estariamos cá. A mulher em muitas coisas é melhor que o homem. O Homem será melhor noutras tantas. São seres complementares e não iguais.

Obrigado pelo seu comentário! Continue!