sábado, 12 de janeiro de 2008

Sr.Jornalista

Parece-me pouco provável que a inspiração me tenha surgido pela janela do quarto às cinco da manhã, por isso talvez este não seja mais do que um post mal escrito e até um pouco vazio, longe das brilhantes análises do Jorge, que qualquer dia é contratado como comentador de política internacional pela Sic...e...ora ai está um bom tema para este meu post!

Hoje venho escrever-vos acerca da minha opinião sobre os jornalistas e o jornalismo. Tentarei fugir ao poder que hoje a comunicação social, para mim já bem acima do quarto poder profetizado por Jeffrey Archer, livro que recomendo vivamente. Tirando raras e honrosas excepções nós sabemos o que a comunicação social quer. O poder é enorme. Mas como todos os grandes poderes exige responsabilidade, mas afastemo-nos então desta, ainda que interessante temática.

Já o escrevi noutra ocasião acho o curso de Jornalismo redutor. Um curso que traz muito pouco, ou melhor, um curso que por si só faz muito pouco. Vejam os textos do jorge: Não poderiam ter sido escritos por um jornalista? Ou leiam as entrevistas que estão no grande jota, não poderiam não ter sido escritos por um jornalista? Ou peguem no 24 horas e identifiquem-me o porquê daqueles senhores e senhoras serem jornalistas? o que quero dizer é que um jornalista não escreve necessariamente melhor, não questiona melhor. Tenho um irmão jornalista, para mim claro, porque sou irmão, o melhor de todos os jornalistas, mas penso que não lhe tou a fazer nenhum favor se dizer que hoje pelo menos no top 7 dos jornalistas desportivos ele figura. Trabalha no maior jornal português ( desportivo ) e já fez umas quantas capas :) Morro de orgulho. Mas não acho que ele escreva necessariamente melhor que eu(varia de assunto para assunto) que consiga fazer melhores perguntas que eu ou que consiga escolhe os 50 melhores estrangeiros a jogar em portugal de todos os tempos do que eu (private joke).

Então porque é que há jornalistas? para mim um jornalista, e do que observo nele, é sobretudo um investigador, alguém que se sabe mexer como ninguém, que tem 1001 contactos, que é leal as fontes, que " tem uma lata descomunal " mas também alguém que é necessariamente humilde, acho que o jornalista é sempre visto como a parte subserviente do diálogo. o anónimo entrevista a superstar.

escrever uma noticia ou fazer uma entrevista qualquer um faz. Investigar já não. É isso que difere os muito bons, os bons, os medíocres e os péssimos. Maninho, para mim estás nos muito bons :)

Mas vamos a Direito. Pode-se saber os códigos de fio a pavio, intrepretar a lei, aplica-la, conhecer todos os meandros. Mas alguém que não tenha oratória nunca, ou dificilmente, poderá ser um bom advogado. Ou no caso de quem ensina, muitas vezes, especialmente em escolas secundárias, até possuem um razoável grau de conhecimentos mas depois no que respeita á capacidade de transmitir conhecimentos...zerucho!

eu começei as frases com minusculas e dei erros porquê?

1- Não sou jornalista
2- O caps está empanado
3- A mão está num estado lastimoso após horas de resolução de casos práticos

Acho que a primeira seria a primeira a ser excluída.

Espero pelas "entrevistas" dos comentadores, apesar de aqui, ser muitas vezes eu que aprendo coisas convosco. A todos os comentadores do blogue, um muito obrigado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Mais que saber escrever bem, ou mesmo investigar na hora certa, ou até manter as fontes e ser leal às mesmas, ou ser obrigado a trabalhar nos limites e no fio da navalha para não correr o risco de ser ultrapassado pela concorrência, um jornalista tem de ser, acima de tudo:
- profissional
- sério e honesto
- verdadeiro
- digno da profissão que exerce

São quatro condições essenciais, muitas mais haverão certamente. Porém, há uma que considero ser a mais importante e que infelizmente a maioria dos nossos (pseudo) jornalistas não respeita:

NÓS, JORNALISTAS, NÃO PODEMOS ESCREVER PARA NÓS E PARA O NOSSO UMBIGO. O JORNALISTA SERVE APENAS PARA INFORMAR O PÚBLICO E É COM ELE QUE TEM DE EXISTIR A MAIOR RELAÇÃO DE FIDELIDADE. PORQUE SEM PÚBLICO... ISTO NÃO TINHA PIADA NENHUMA

Anónimo disse...

MAI NADA..ZIMBóRA PA!!!!!

Anónimo disse...

Tenho uma tia jornalista, a qual está responsável pela secção política do BE num semanário de grande tiragem. O porquê de ter solicitado ao seu editor a troca da secção do PS, bem mais complexa e motivante pela actual. Não serão precisos enunciar todos os pontos quando todos evidenciarão o mais óbvio. Pela continuidade de um jornalismo que acredita ser imparcial. No entanto a opinião dos seus colegas não será a mesma, pois, e como será certamente compreensível, têm compromissos financeiros inultrapassáveis.
Concluindo, eis uma questão: será que o jornalismo continua a ser um fidedigno veículo de tranmissão informativa?
Meus amigos, digam-mo vocês!