Sinceramente, não percebo a política energética deste país. Não se tratando de um país produtor de combustíveis fósseis seria normal uma política de incentivo à procura e utilização de fontes energéticas alternativas.
A notícia de que a Junta de Freguesia de Ericeira terá que indemnizar o Estado por utilizar óleos reciclados em carros é daqueles paradoxos inexplicáveis. Numa primeira sede o Estado sente-se lesado, mas lesado em quê? Em se tentar minimizar a dependência energética ou em tentar preencher as metas de Quioto? Saúdo a política ambiental de Ericeira, trata-se de um local vistoso, onde o ambiente tem peculiar importância em toda a envolvente local. Importa não esquecer que foram utilizados óleos reciclados, pelo que não houve qualquer alteração às leis do mercado alimentar, não se prejudicou a cadeia alimentar, ao contrário do que muitos fazem ao usar óleos que deveriam servir para alimentação.
Talvez o Estado se sinta prejudicado na entrada de impostos derivados aos combustíveis fósseis, senhores com esta política Portugal nunca se poderá ver livre dos excessos da OPEP e dos países produtores de combustíveis fósseis, normal seria o Estado incentivar o uso destas energias alternativas, tomara todos os níveis da administração utilizarem os padrões de Ericeira.
Fica uma palavra de apreço aqueles que querem o melhor para o ambiente, o melhor para as finanças locais e o melhor para o país.
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